Substituindo o envelhecimento mostra como o envelhecimento logo será reversível graças aos avanços da medicina regenerativa. O livro explica a enorme complexidade do envelhecimento e como o acúmulo de muitos tipos de danos macromoleculares no corpo praticamente impossibilita uma solução farmacológica para o problema do envelhecimento. No entanto, os fármacos continuam sendo o foco principal do campo antienvelhecimento. Em vez de fármacos, uma forma decisiva de eliminar todas as formas de danos macromoleculares relacionados ao envelhecimento de uma só vez seria a substituição de tecidos velhos e gastos por tecidos novos e jovens. Como descrito no livro, a capacidade de substituir todas as partes do corpo parece cada vez mais provável, se não inevitável. A medicina regenerativa está desenvolvendo células, tecidos e órgãos cada vez mais funcionais que estão sendo transplantados em pacientes hoje em dia para tratar doenças ou reparar danos. Com melhorias contínuas, células e órgãos poderiam ser usados mais amplamente para substituir todas as partes do corpo e zerar completamente o relógio do envelhecimento. Até mesmo o cérebro pode ser progressivamente substituído em nível celular ao longo do tempo sem perder sua identidade própria. Os exemplos existentes mostram que funções cerebrais complexas podem, se for dado tempo suficiente, migrar de um substrato neural a outro. E células cerebrais novas adicionadas a cérebros velhos podem formar conexões notavelmente normais. Todas estas descobertas sugerem possíveis protocolos para o rejuvenescimento cerebral. Assim, este livro pressagia o dia em que, num futuro próximo, se assim decidirmos, poderemos ter uma vida muito mais longa e saudável graças a substituições viabilizadas pela medicina regenerativa.